Gerações (de interfaces).
A base da experiência está patente na interface gráfica. A interface é o segundo eixo da boa prestação do nosso produto desenvolvido. É o meio pelo qual passamos para interagir de forma direta com o que pretendemos e exigimos de um mecanismo tecnológico e digital.
Enquanto designers o nosso objetivo é alcançar um bom resultado gráfico. Que seja intuitivo, simples, funcional e que prime pela diferença. Devemos concentrar as nossas energias no utilizador e fazer com que este cumpra a sua jornada na aplicação digital por nós desenvolvida.
O nosso trabalho deve ajudar a ultrapassar obstáculos que se encontram entre a empresa, conteúdo ou serviço face ao que o utilizador pretende atingir. Proporcionar a experiência perfeita, sem dúvidas, hesitações ou preocupações.
O público alvo é um aspeto essencial para a construção da nossa UI. Recorrer a frameworks de frontend como a Bootstrap, Foundation, Materializa (Material Design) tornam-se hábitos comuns uma vez que são tão populares por entre o público geral. Alcançamos melhores resultados para com o público alvo, uma vez que este está perfeitamente dentro do affordance do nosso utilizador.
Como Designer o meu foco é procurar uma experiência diferenciadora e cada vez mais ter em conta os pormenores, nas funcionalidades e nas conveniências do utilizador. Depois de definir o “esqueleto” da nossa UI, com base por exemplo no Material Design, podemos concentrar-nos no desenvolvimento da comunicação gráfica da aplicação web ou mobile, melhorar pormenores gráficos/animados que sejam diferenciadores e que possam destacar da concorrência.
Existem grandes defensores da divisão de interfaces por três grandes gerações.
1) A primeira geração de interfaces computacionais permanecem no tempo em que a intervenção era unicamente por meio da linha de comandos. Uma interface textual e abstrata onde a única comunicação era através do hardware: Teclado.
2) A segunda geração de interfaces surge dos experimentos de Doug Engelbart e outros investigadores que nos apresentam uma interface gráfica com base em iconografia e metáforas de um escritório real, chega o hardware: Rato. Também conhecida como GUI – Graphic User Interface.
3) A terceira e atual geração de interfaces é a designada NUI – Natural User Interface e tem como base essencial usar a Natureza Humana como fundamento inspiracional. Usa como “hardware” os dedos, gestos e toques. As interfaces são mais naturais através dos touchscreens, permitem interagir com o nosso interface.
JL
Teria mais referencias? Achei bastante elucidativo da forma como caracterizou essa timeline.
Abraços
Olá Cristofer Sousa.
Obrigado pelo comentário. Em breve haverá mais artigos que especificam cada uma destas três fases! Fica atento!
Obrigado, abraço.
Olá Cristofer Sousa, aqui está uma nova referência, agora especificamente sobre a NUI – Natural User Interface
Abraços